Festival de Zouk
É já hoje, pois é. O aguardado Festival de Zouk só vai acontecer num único dia. Por isso, a festa irá começar mais cedo. Até às 14h as portas da pista do ATCM estarão escancaradas para receber os amantes da música tropical. Este local foi escolhido por albergar duas vezes mais o auditório que lota o Campo do Maxaquene, local que acolheu os últimos festivais.
Hora e meia depois das portas abrirem, nem mais, o grupo Mozpipa vai recordar o que fazia há 10 anos, antes da paragem. E o que fez no Festival Marrabenta, no baptismo do seu regresso, pode-se repetir, embora que neste festival, como o nome sugere, a banda vai recuperar os seus ritmos tropicais.
Segue depois o jovem Abuchamo. É uma nova geração de músicos que sobe ao palco quase ao cair da tarde. O repertório do artista é composto maioritariamente por músicas deste ritmo, à mistura com outras cadências. Os números “Meu bem, meu mal” e “Me cola” são por si só testemunhas. 45 minutos depois, Humberto Luís, artista que soma seguidores o suficiente para não perderem a sua performance, vai tomar conta das emoções. E a posterior, já perto das 17h00, as meninas, sobretudo, vão cantar o sucesso “Nhanhado”. Versos como “Não aguento com teu toque/me agarras fico ‘dope’/, baby eu não vou negar/ quando me agarras fico nhanhado” vão ocupar as vozes de alguns espectadores, isso porque o jovem moçambicano Messias Maricoa vai força-los a cantar.
A moçambicanidade continuará na voz de Júlia Duarte. “Mal necessário”, uma das músicas mais tocadas da actualidade, vai fazer a ponte entre Maricoa e Anselmo Ralph.
É, Anselmo, o arrebatador de corações femininos, vai escalar o palco do Zouk às 18h. Sobre este artista angolano, Minó dos Santos, organizador do evento, garantiu ter muito zouk e não ser apenas músico romântico. A ver vamos.
As vozes potentes do zouk – Tropical Band, Mika Mendes e Lutchiana – seguem no alinhamento. Serão duas horas de viagem ao passado. Bom passado, diga-se.
A seguir, Nuno Abdul, Valdemiro José e Euridse vão fazer valer o zouk à moda moçambicana.
A partir da meia-noite, Francky Vincent, Pérola e o agrupamento Lusodance vão arrastar o concerto até quase ao fim. O fim mesmo será com a actuação de Matias Damásio. O músico vai escalar o ATCM às 4h00, e assim encerra o show com chave de ouro.
