De acordo com dados em posse do Club-K, o “Banco Postal de Angola” tem o capital social composto por entidades empresariais nacionais públicas e privadas e foi formalmente constituído no primeiro dia de Setembro de 2016, dias antes do aniversario de Danilo dos Santos.
O Estado angolano faz parte da sociedade acionista através do Ministério da Tecnologia, Banco BCI e Correios de Angola.
Porém, é pela parte privada que está Danilo dos Santos (e os irmãos mais novos) e mais um amigo Ides Jackson Kussumua (filho do governador do Huambo, João Baptista Kussumua). Ambos fazem se representar através de duas sociedades privadas, a “EGM Capital”, e a “C8 Capital” constituídas (no mesmo dia e no mesmo mês) em Julho de 2015. As suas sociedades são formalmente geridas por um “testa de ferro” do regime angolano, o advogado são tomense, N’Gunu Olívio Noronha Tiny, igualmente Presidente do Conselho de Administração do Banco em questão.
Com a entrada de Danilo e irmão no “Banco Postal de Angola” , alguns meios com domínio de assuntos da elite angolana, tem considerado que desta vez a “justiça foi feita” no seio da família presidencial. Os filhos com a Primeira Dama, Ana Paula dos Santos eram os únicos que ainda não tinham banco.
Até pouco tempo, apenas os filhos mais velhos de JES, fruto de relações com antigas companheiras, eram donos de bancos privados em Angola. Isabel dos Santos (banco BFA, BIC); Zenú dos Santos (Banco Kwanza e Standard Bank), Tchizé dos Santos e José Paulino dos Santos “Coreon Dú” (Anteriormente no Banco BNI e agora donos do Banco Prestigio).