Uma família da Tasmânia (Austrália) recusa-se a pagar impostos locais há sete anos
e tem um argumento inovador: a terra pertence a Deus.
e tem um argumento inovador: a terra pertence a Deus.
Os Beerepoot, que moram e trabalham na cidade de Chudlleigh, são proprietários
de uma quinta de produção de mel, a Melita Honey Farm, que é também um ponto
de interesse turístico.
de uma quinta de produção de mel, a Melita Honey Farm, que é também um ponto
de interesse turístico.
Ora segundo as autoridades locais devem quase onze mil dólares australianos
(7800 euros) de impostos imobiliários. Contudo recusam pagar, argumentando
que de facto não são donos do terreno e que se reconhecessem alguém como proprietário
estariam a reconhecer "um falso Deus".
(7800 euros) de impostos imobiliários. Contudo recusam pagar, argumentando
que de facto não são donos do terreno e que se reconhecessem alguém como proprietário
estariam a reconhecer "um falso Deus".
O "mayor" local, Craig Perkins, admite que seria "uma desilusão" se a autarquia se visse
obrigada a vender as propriedades dos Beerepoot. Mas avisa: "Eles terão de pagar as suas taxas."
obrigada a vender as propriedades dos Beerepoot. Mas avisa: "Eles terão de pagar as suas taxas."
No contencioso com as autoridades, os Beerepoot - emigrantes com origem na Holanda
que chegaram à Tasmânia em 1990 - dizem acreditar que "Nosso Senhor é soberano e
reina hoje". "Nós adoramo-Lo e só a Ele", dizem ainda, concluíndo: "Estão a pedir-nos
devoção a um falso Deus, algo que não podemos fazer."
que chegaram à Tasmânia em 1990 - dizem acreditar que "Nosso Senhor é soberano e
reina hoje". "Nós adoramo-Lo e só a Ele", dizem ainda, concluíndo: "Estão a pedir-nos
devoção a um falso Deus, algo que não podemos fazer."
Neste conflito, as autoridades já penhoraram um carro aos Beerepoot. Contudo,
Craig Perkins explica que a autarquia não poderá continuar a penhorar pequenos bens daquela família dado que isso não resolveria o problema de fundo.
Craig Perkins explica que a autarquia não poderá continuar a penhorar pequenos bens daquela família dado que isso não resolveria o problema de fundo.