Foi detido ontem o presidente do Conselho Municipal de Lichinga, Saide Amido, juntamente com o seu chefe de gabinete, Adérito David, e um ex-funcionário da edilidade identificado por Jonas Pedro, todos acusados de corrupção e abuso de poder.
Os três encontram-se nas celas da Cadeia Civil de Lichinga, para onde recolheram por volta das 09H00, por decisão do Tribunal Judicial de Lichinga, capital da província do Niassa. Segundo apurou o jornal O País junto de fontes próximas ao processo, os funcionários, ora detidos, são indiciados de cobrança ilícita de dinheiro no valor de mais de 150 mil meticais. Esse valor terá sido cobrado a investidores que pretendiam ocupar terrenos no centro da Cidade de Lichinga para a construção de três lanchonetes.